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3 ERROS E 3 ACERTOS NO TRATAMENTO DO TPAC/DPAC

O Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC) – veja aqui porque o termo Distúrbio do Processamento Auditivo Central (DPAC) foi substituído por TPAC – pode ser caracterizado por dificuldades no processamento perceptivo da informação auditiva no sistema nervoso central, que afetam o desempenho de uma ou mais habilidades auditivas, gerando falhas na compreensão da mensagem sonora recebida.

As habilidades auditivas são responsáveis por um conjunto de processos que vão da detecção à interpretação das informações sonoras. São elas que nos permitem uma comunicação eficiente, para que consigamos prestar atenção, discriminar, organizar, associar, integrar e armazenar o que ouvimos, para então, compreendermos o significado das mensagens corretamente. Quando há uma alteração no processamento auditivo central, as habilidades auditivas podem não responder adequadamente, prejudicando outros processos como a alfabetização, por exemplo.

O mais importante a ser destacado é que as habilidades auditivas podem ser aprimoradas com treinamento específico, e há diversas maneiras de estimulá-las. Assim, diante do diagnóstico de Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC), o tratamento fonoaudiológico é essencial.

Mas como conduzir um processo terapêutico de sucesso e garantir a estimulação correta das habilidades auditivas? Para auxiliar os profissionais nesse processo, listamos os três principais acertos e erros no tratamento do Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC). Vamos conferir?

😀 Uma boa avaliação é essencial A avaliação da função auditiva periférica e central é necessária, pois vai fornecer informações valiosas para o direcionamento terapêutico. Assim, antes de iniciar qualquer abordagem, é essencial que o paciente tenha passado por uma avaliação que irá mostrar quais são as habilidades alteradas. Esse processo começa no momento da entrevista, quando o profissional busca dados que possam ter contribuído para o desenvolvimento do Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC), passando pela seleção de exames adequados. Um ponto de partida pode ser, por exemplo, a triagem online das habilidades auditivas proposta pelo AudBility, que disponibiliza um conjunto de tarefas para que o fonoaudiólogo possa mapear as habilidades auditivas do paciente e indicar a necessidade de avaliação formal do processamento auditivo central, realizada pelo audiologista em cabine acústica.

😀 Investir em uma abordagem personalizada para cada paciente Cada paciente possui suas próprias características e formas de reagir aos estímulos propostos. Assim, é muito importante que a terapia fonoaudiológica seja personalizada, considerando as particularidades de cada um. Este fator também conta pontos para a adesão do paciente ao tratamento do Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC).

😀 Monitorar a evolução das habilidades auditivas Acompanhar os resultados da estimulação terapêutica fornecerá dados ao profissional sobre os próximos passos a serem seguidos no tratamento do Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC). Se determinada estratégia oferece poucos benefícios, poderá ser trocada por outra que se adapte mais ao paciente, ou ao caso específico. Além disso, é importante compartilhar informações sobre a evolução do tratamento com seu paciente, motivando-o a dar continuidade às atividades propostas.

🙁 Esperar muito tempo para começar a intervenção As habilidades auditivas respondem de forma positiva a uma estimulação adequada. Assim, a partir dos primeiros sinais de dificuldades do processamento auditivo central é importante investigar se existem alterações pois, quanto mais precoce for a intervenção, melhores serão os resultados obtidos com o tratamento fonoaudiológico.

🙁 Começar por atividades complexas O desenvolvimento das habilidades auditivas obedece a uma ordem de aquisição. Assim, no momento de definir as atividades para o tratamento do Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC), é importante começar pelo que é mais simples e então ir aumentando o grau de dificuldade. Dessa forma, além de perceber a própria evolução, o paciente poderá sentir-se confiante para dar continuidade às demais atividades. Na plataforma Afinando o Cérebro, por exemplo, as atividades dispõem de mais de 140 níveis de dificuldade, além da possibilidade de alterar algumas configurações, tornando-as mais simples ou complexas, de acordo com o desempenho de cada paciente. Além disso, para que o treinamento auditivo seja eficiente, é importante observar se as atividades selecionadas estão integradas ao contexto de vida do paciente, pois quanto mais engajado ele estiver, melhores serão os resultados.

🙁 Não oferecer feedback ao paciente Para o sucesso do tratamento do Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC) é essencial que o paciente se mantenha motivado. Se ele se esforça, faz as atividades, mas não tem um feedback sobre sua evolução, poderá se sentir desestimulado e até mesmo desistir de dar continuidade ao tratamento. E na sua prática clínica, o que funciona e o que não funciona no tratamento do Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC)?

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